Características
dos Portadores:
Crânio disfórmico; Face triangular com testa
alta e plana; Maxilares recuados; Orelham mal formadas e baixas; Occipital
proeminente; Lábio leporino e/ou fenda palatina; Pescoço curto com pêlos em
excesso; Externo curto; Mamilos pequenos; Presença de hérnia inguinal ou
umbilical; Manutenção dos punhos cerrados é característico; Pé torto congênito
é comum; Encurtamento do hálux (dedão do pé); Rugas nas palmas das mãos e
plantas dos pés; Diversas malformações congênitas podem ser encontradas,
afetando o cérebro, coração, rins e aparelho gastrointestinal.
Entre as malformações cardíacas
mais frequentes, que normalmente é a causa do óbito nesses pacientes, está a
comunicação interventricular e a persistência do ducto arterial. Também se
observa com frequência a presença de tecido pancreático heterotrópico,
eventração diafragmática, divertículo de Meckel e diferentes tipos de displasias
renais.
Ainda dentro da barriga,
já é possível detectar e presença de anomalias nos fetos. O
exame ultra-sonográfico transvaginal, entre 10 a 14 semanas de gestação,
possibilita estimar a espessura do “espaço escuro” existente entre a pele e o
tecido subcutâneo, que reveste a coluna cervical fetal, detectando, deste modo,
alterações no feto.
O diagnóstico diferencial deve ser
feito com a síndrome da trissomia 13, pois em ambas os indivíduos podem
apresentar lábio leporino e/ou fenda palatina.
Quando há o aparecimento dessa
síndrome, aconselha-se procurar aconselhamento genético, para que seja
realizado um estudo genético.
O prognóstico para indivíduos que
nascem com essa doença genética é ruim, sendo a sobrevida da maioria desses
pacientes é de 2 a 3 meses para os meninos e 10 meses para as meninas, muito
dificilmente ultrapassando os 2 anos de vida; os pacientes que possuem o
mosaicismo podem sobreviver por mais tempo.
Cariótipo:
http://www.ghente.org/ciencia/genetica/trissomia18.htm.
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