Há várias causas distintas para o hipotiroidismo,
sendo que a mais comum é a inflamação da glândula tireoide, que danifica as
células. A tiroidite de Hashimoto também é
uma causa importante. Outra causa comum é a terapia com radiação na região do
pescoço para tratar diversos tipos de câncer, que pode danificar a
glândula. A deficiência de iodo na
dieta também pode causar hipotiroidismo, porém sua prevalência tem diminuido em
todo o mundo devido aos programas governamentais de adição de iodo à
alimentação (especialmente ao sal de cozinha). Defeitos congênitos também
causam hipotireoidismo; o hipotiroidismo é uma complicação comum na Síndrome de Down.
Sintomas:
Adultos:
Fala lenta e rouca, memória
prejudicada, reflexos lentos, pele seca, sensibilidade aumentada ao frio e
calor, obesidade e ganho de peso, depressão (especialmente
grave em idosos), anemia,metabolismo muito
lento, obstipação (prisão de ventre), fadiga, falta
de fôlego, necessidade de sono aumentada, perda de desejo sexual, dor em
articulações e músculos, palidez, irritabilidade, ciclos menstruais anormais,
infertilidade ou dificuldade de engravidar, colesterol elevado. Perda da
auto-estima. Mau humor acentuado.
Crianças:
Idade muito nova: vontade constante
de defecar, constipação,
ronco, sono em excesso. Fase em que começa a andar: abdome protuberante, pele
seca, dentes demorando a nascer. Depois de começar a andar: falta de
crescimento normal, estatura anormalmente pequena para a idade, inteligência
abaixo do normal para a idade.
A maioria dos neonatos tem aparência
normal ao nascimento e <10% são diagnosticados com base nas manifestacões
clínicas, que consistem em icterícia prolongada, problemas alimentares,
hipotonia, macroglossia,
atraso na maturação óssea e hérnia umbilical. É importante assinalar a
ocorrência de lesão neurológica permanente se o tratamento for tardio. Outras
mal formações congênitas, particularmente cardíacas, são quatro vezes mais
comuns no hipotireoidismo congênito.
Tratamento:
O objetivo do tratamento é repor o hormônio que está faltando,
sendo a levotiroxina (L-T4) o medicamento mais usado. O tratamento
associando T4 e T3 não tem sido recomendado, pois a maior parte dos ensaios
clínicos não demonstra benefícios (o T4 administrado é convertido
perifericamente em T3, o hormônio ativo).
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