Histórico:
No ano
de 1944 o pesquisador Oswald Avery, enquanto estava pesquisando a cadeia molecular do
ácido desoxirribonucleico (DNA), descobriu que este é o componente cromossômico que transmite as informações genéticas e que
este é o principal constituinte dos genes.
Em 1961 os pesquisadores François Jacob e Jacques Monod estudaram o processo de síntese de proteínas
nas células de bactérias e descobriram que o principal responsável por essa
síntese é o DNA.
Em 1972 o pesquisador Paul Berg realizou a primeira experiência bem sucedida
onde foram ligadas duas cadeias genéticas diferentes: ele ligou uma cadeia de
DNA animal com uma cadeia de DNA bacteriana.
No ano de 1978 os pesquisadores Werner Arber, Daniel Nathans e Hamilton Smith ganharam o Prémio Nobel de Fisiologia e Medicina por terem isolado as enzimas de
restrição, que são enzimas normalmente produzidas por bactérias e que são
capazes de cortar o DNA controladamente em determinados pontos levando à
produção de fragmentos contendo pontas adesivas que podem se ligar a outras
pontas de moléculas de DNA que também tenham sido cortadas com a mesma enzima.
Juntamente com a ligase, que consegue unir fragmentos de DNA, as enzimas de
restrição formaram a base inicial da tecnologia do DNA recombinante.
Utilização:
Esta técnica tem sido cada vez mais desenvolvida e é usada com muitas
finalidades. Algumas destas finalidades são:
- A
produção de alguns tipos de ativadores das defesas orgânicas para o tratamento
do câncer, como o fator necrosante de tumores.
- A
criação e desenvolvimento de biotecnologias para a pesquisa segura de
substâncias cuja manipulação envolve alto risco biológico: vacinas que se
preparam com vírus infecciosos, onde pode existir o risco de vazamento
incontrolado.
- Para
a Clonagem.
- Vida
sintética.
- Na transgênese,
em que se introduz numa espécie uma parte do DNA de outra.
Fonte: Livro- Ser Protagonista/
Biologia 3° ano- Fernando S. dos Santos, João Batista V. Aguilar e Maria M.
Argel de Oliveira.
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